- ArtigosCreuza Almeida
- fevereiro 18, 2021
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Mediação humanista para a prática de solução de litígios judiciais
A Mediação Humanista é uma alternativa para aqueles que desejam resolver seus conflitos e controvérsias, e não querem demandar o judiciário para terem seus interesses correspondidos.
Além disso, sabemos que há necessidades humanas que vão além de um conflito de direitos. Necessidades que se não são acolhidas e reconhecidas, deixam em nós um sentimento de injustiça.
Ainda permite uma nova visão sobre o conflito, validando e ressalvando a humanidade que há em cada parte envolvida no conflito, construindo um acordo favorável a todos, promovendo também a cura das relações.
A mediação humanista é um procedimento recomendado para tratamento de conflitos de família, porque doa um espaço-tempo para que o sofrimento causado pelo conflito possa ser exprimido, possa ser acolhido, e ainda possa ser transformado. Isso acontece através da tomada de consciência do que se sente diante do conflito instaurado.
Desse modo, permite as partes um autoconhecimento sobre si, compreendendo o que é valioso para si mesmo. Proporcionando uma compreensão da narrativa do outro, respeitando, assim, o que é valioso para o outro.
Após a confirmação das duas partes em solucionar o conflito por meio da mediação humanista. Inicia-se o procedimento com as entrevistas individuais, o mediador, escuta as narrativas das partes individualmente, catalisando os sentimentos, interesses e necessidades contidos nessas narrativas.
É um espaço onde se deixa revelar a criatividade das parte, ela vem à tona, como caminho, para se chegar à solução do conflito. São as partes que constroem o acordo, alcançando um consenso, sendo auxiliadas pelo mediador na tomada de consciência.
No caminho para a tomada de consciência das partes, o mediador utiliza sua compreensão profunda, umas escuta ativa e sua empatia.
Esse procedimento dá evidência e espaço a carga emocional contida no conflito, pois partimos do pressuposto que todo conflito possui uma carga emocional por atrás dele. A construção do acordo, por sua vez, por meio da mediação, é mais eficaz, mais satisfatória para ambas as partes. Porque oportuniza a descarrega da tensão emocional, ou seja, é proporcionado um tratamento emocional. Em seguida, após a descarga emocional, as consciências estão mais clarificadas, então, a partir daí se pode entrar na esfera da resolução dos interesses contrários que desencadearam o conflito.
A mediação humanista minimiza o desgaste emocional, reduz os custos quando equiparada aos processos judiciais e otimiza o tempo de duração de uma ação a ação no judiciário.
O escritório Creuza Almeida Advogados acredita em princípios e valores, na mediação e bom senso na solução de litígios.
Nossa equipe tem como principal objetivo a busca de soluções alternativas para os conflitos em todas as áreas do Direito através da conciliação e da mediação, focando no lado humano e sensível inerente a elas, atuando como intermediadores e de forma a viabilizar soluções não litigiosas.
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Creuza de Almeida Costa é fundadora do Creuza Almeida Escritório de Advocacia.
Formada em Direito em 2008 pela FIR – FACULDADE INTEGRADA DO RECIFE, pós graduada em Processo Penal, Direito Penal e Ciências Criminais.
Palestrante e Professora.
Vice-Presidente da ABRACRIM/PE – Associação Brasileira de Advogados Criminalistas.
Diretora Nacional de Relações Institucionais da ABCCRIM – Academia Brasileira de Ciências Criminais.
Presidente da comissão de processo penal constitucional da ABCCRIM
Coautora do livro Mulheres da Advocacia Criminal.
Premiada Mulher Evidência 2019.
Prêmio Destaque Nordeste.