- ArtigosBlogMelissa NoronhaNoronha e Nogueira Advogados
- dezembro 5, 2019
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Síndrome do Impostor: Como ela pode prejudicar o desenvolvimento profissional de uma pessoa?
Você já se sentiu menos competente do que realmente é em algum momento da sua carreira?
Você sente constantemente que o que você faz não é bom o suficiente?
Se sim, provável que faça parte do seleto grupo dos potenciais portadores da Síndrome do Impostor.
O que é Síndrome do Impostor?
É um termo que descreve um padrão de comportamento no qual a pessoa duvida de suas realizações e tem medo persistente de ser exposta como uma fraude, como incompetente.
Segundo uma pesquisa desenvolvida pela psicóloga Gail Matthews, da Universidade Dominicana da Califórnia, nos Estados Unidos, a Síndrome do Impostor é um problema que atinge 70% das pessoas bem-sucedidas.
Mas fique tranquilo. A Síndrome do Impostor não se trata de uma doença, mas sim é o nome popular que caracteriza o sentimento de fraude no trabalho.
Geralmente, a pessoa que está enfrentando essa crise tende a acreditar que o seu sucesso é resultado de sorte ou de um bom momento ou porque foi indicado por alguém ou porque o ajudaram e, portanto, não considera o sucesso alcançado como uma vitória, acreditando que as outras pessoas são melhores, mais inteligentes ou mais competentes do que ela.
Síndrome do impostor não é ter baixa autoestima.
Em geral, as pessoas com baixa autoestima tendem a não atingir grandes conquistas profissionais.
Já as pessoas que enfrentam a Síndrome do Impostor são de fato bem-sucedidas e têm evidências de que são inteligentes e competentes.
Como saber se estou enfrentando a Síndrome do Impostor?
Abaixo seguem algumas dicas:
- Se você sabe que será promovido e começa a ouvir sua voz interior dizendo que sua promoção somente acontecerá porque a empresa deve ter poucos candidatos ou que você realmente não merece ser promovido e que não irá corresponder às expectativas.
- Se em uma reunião, começar a imaginar que seu chefe lhe dirigirá a palavra afirmando que você não está devidamente qualificado ou não tem competência para o cargo (mesmo que todos saibam que você é a pessoa mais experiente e adequada para desempenhar aquela função).
Além disso, as pessoas com Síndrome do Impostor são perfeccionistas, tem um nível de exigência extremamente alto, tem um enorme medo do fracasso e constantemente inibem as suas próprias conquistas, o que é muito ruim, porque causa estresse, ansiedade e vergonha, bem como uma baixa autoestima.
A Síndrome do Impostor pode levar um profissional ao fracasso?
O medo de fracassar pode levar a pessoa à procrastinação ou à ansiedade, o que de fato contribui para uma falha real.
Os portadores da Síndrome do Impostor não conseguem se visualizar em posições altas, não celebram as conquistas diárias, porque nunca estão satisfeitos com os resultados alcançados e tentam se prevenir de qualquer erro.
Em casos mais graves, a pessoa pode desenvolver depressão e insônia.
Assim, é possível concluir que a Síndrome do Impostor pode levar a pessoa a fracassar.
A Síndrome do Impostor pode estar ligada a outros sentimentos de insegurança, como o medo do sucesso, medo do fracasso e autosabotagem.
Como superar a Síndrome do Impostor?
Primeiro, é preciso se autoconhecer, não ter medo de olhar para seu interior e não ter vergonha de procurar ajuda de um especialista ou profissional que possa expressar seus sentimentos – a Síndrome do Impostor é mais comum do que se pode pensar!
Faça uma lista de suas realizações, habilidades e sucessos, independentemente do grau de importância que possam ter. Ao fazer essa lista você terá uma percepção concreta das suas conquistas e qualidades.
Conte com o apoio de pessoas que você respeita e que pode confiar como, mentor/coach, amigos e família e peça para eles feedbacks constantes, o que, possibilitará que reconheça seus esforços e resultados, pois perceberá que são reconhecidos.
Quando alguém lhe perguntar o que faz, tenha um discurso treinado e que lhe seja familiar e confortável.
Aceite suas falhas e vulnerabilidades, não importa o cargo atual ou sua idade. Desta forma, será mais difícil se subestimar ou não acreditar que realmente é bom e que não é necessário saber tudo, o tempo todo.
Documente suas conquistas e realizações, tornando-as tangíveis, identificando o problema ou desafio no qual se deparou e que exigiu de você tomar uma determinada decisão ou ação e quais foram as consequências positivas que obteve.
Procure descobrir o que te move e o que te desmotiva no trabalho, quais são seus valores e suas crenças.
Medite. Isso mesmo! Meditar nos traz equilíbrio emocional.
E por fim, quando alguém elogiar um bom trabalho que tenha realizado, seja capaz de dizer apenas: muito obrigado!
Você é capaz de conquistar seus sonhos e objetivos!
Adote uma postura de poder e confiança!
Fortaleça a sua autoestima e autoconfiança com um trabalho de Coaching que o ajudará no desenvolvimento inter e intrapessoal.
O Coaching é uma metodologia de desenvolvimento humano e profissional, que trabalha fortemente o autoconhecimento de qualquer pessoa, estimulando a autoconfiança, aumentando o desempenho e ampliando os resultados positivos.
Se sozinho você não está conseguindo alcançar os seus objetivos, procure a ajuda de um mentor ou coach para ajudá-lo a enxergar o que está ao alcance das suas mãos, mas você não vê!
Ele será a pessoa que te estimulará quando você não tiver certeza do que fazer.
O desafio que você não enfrenta vira seu limite.
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Dra. Melissa Noronha Marques de Souza Calabró é sócia no escritório Noronha & Andreis Advogados.
Pós-graduada em Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho e em Coaching Jurídico, assessora empresas nas mais diversas situações relacionadas ao Direito do Trabalho.
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